Noturno
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Ainda aguardo o seu rosto no fim dos dias. Ainda guardo seu nome na casa vazia. Trabalho na lenta urdidura de meus passos. Recolho a mesa, tranco as portas, apago as luzes. Apoio meu rosto contra a parede do quarto. Cubro-me de sono. E perco-me no silêncio destes cômodos largos.
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[luiz antônio gusmão]
1 Comments:
este é um dos que melhor emana a sintonia entre texto e imagem, entre Pedro e Luiz! !acho eu!)
Igualmente simples e deliciosos!
bjos
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